segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Com Diploma ou sem diploma, o importante é estar preparado.




Com a queda do Diploma de Jornalismo no dia 17 de Junho deste ano, sindicato e estudantes de jornalismo ficaram revoltados com a decisão que dá a qualquer um o direito de ser jornalista. O motivo que alegaram era de que a exigência do diploma feria a liberdade de expressão dos indivíduos. Ser jornalista é uma atividade única e singular na sociedade, visto que o Ethos jornalístico está atrelado aos diversos campos de conhecimento social enquanto os demais ethos profissionais estão limitados ao seu campo de estudo.
Na época, o relator do caso Gilmar Mendes, comparou a profissão de jornalista com a de culinária: “Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área”. Pois bem, o que aconteceria se deixassem de exigir os diplomas de advogado, arquiteto ou até mesmo de medicina??? Pensamos que qualquer um que desconhece as leis, poderia defender o pior dos assassinos; ou então uma pessoa que fosse contratada para ser responsável pela construção de um edifício sem saber ao certo o que fazer, talvez em alguns anos, quem sabe, o prédio viria abaixo como aconteceu no caso Palace II; ou melhor, qualquer um poderia candidatar-se a vaga de medico de um grande hospital, o que nos deixa pensativos se o dono do mesmo, em sua sã consciência o contrataria...
Essas, e muitas outras profissões, exigem um conhecimento mais aprofundado e são importantes para o bom andamento da sociedade em que vivemos. O jornalismo é uma profissão de cunho público, que dá contribuições para todas as esferas da sociedade e atua como filtro de informações para um grupo, órgãos e diversas pessoas interessadas. Como ficar calado diante do que o Supremo Tribunal Federal fez???
Tal ato por parte do STF gerou diversas manifestações por parte dos estudantes em todo o país, em conjunto com os sindicatos de Jornalistas de cada Estado. É importante lembrar que independente do resultado, o STF ficou de votar no último dia 7 de Outubro, pela regulamentação da profissão de Jornalismo. Porém, a votação foi adiada por tempo indeterminado.
É inegável a importância do diploma em jornalismo, visto que os estudantes trabalham muito nesse objetivo, para que estejam preparados para o mercado de trabalho que exige sempre o melhor de cada foca, (iniciantes na profissão de jornalista). No entanto, a não exigência do diploma não deixa de dar mais vantagens do que já se tinha. Ela dá o direito de ir para o mercado de trabalho com o conhecimento que adquiri-se na faculdade a muito custo intelectual e financeiro, para lidar com a concorrência de quem não sabe nem o que é um lide ou sublide, ou até mesmo de quem não sabe diferenciar matéria quente de matéria fria. Isso mostra para todos os estudantes de jornalismo, que ficaram pessimistas com a decisão do STF e pensaram até mesmo em abandonar o curso, que com diploma ou sem diploma estarão melhores preparados para serem profissionais competentes, que prezam pela construção e desenvolvimento da sociedade por meio da informação da melhor forma possível.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Ver-O-Peso de umas das sete maravilhas do Brasil


Belém, além do Círio de Nazaré, tem a honra de abrigar em seus braços uma das sete maravilhas do Brasil: o Ver-O-Peso. O principal e mais bonito cartão postal da cidade de Belém foi recentemente considerado como uma das sete maravilhas do Brasil pela Revista Caras em 2008. Criado em 1688, com o objetivo de criar um controle alfandegário na Amazônia, até os dias de hoje o mercado do ver-o-peso atraí milhares de turistas todo o ano para a cidade. Atualmente com o complexo todo revitalizado, sendo formado pelas feiras livres do Açaí e do Ver-o-Peso, Pedra do Peixe, os mercados de Peixe e o de Carne, construído por Francisco Bolonha. Visitantes do Sul do país que amam churrasco não vão se decepcionar com a variedade de carnes que podem ser encontradas no mercado Municipal de Carnes Francisco Bolonha. Toda a arquitetura e construção, escadas, colunas e detalhes lembram as construções européias do século XVII, época em que Belém vivia um apogeu econômico devido o ciclo da Borracha. Para conhecer um pouco da cultura da região o Solar da beira é um complexo cultural que promove atrações para seus visitantes, entre elas canto, dança e artes cênicas, etc.
Ao todo são 26,5 mil metros quadrados, onde estão instaladas duas mil barracas populares onde são vendidos vários itens da culinária paraense, além de carnes, peixes, legumes, frutas exóticas, artigos regionais, artigos de umbanda, ervas medicinais, roupas, artesanato amazônico e bijuterias. As cores misturam-se aos cheiros e objetos tornando o lugar interessante e folclórico. O Complexo do ver-o-peso é responsável por uma parte significativa da economia do Estado.
Atualmente o mercado do Ver-o-Peso é o ponto turístico mais visitado da cidade de Belém. De acordo com vendedores do lugar o local mais visitado dentro da feira é o setor de ervas. As vendedoras de ervas do ver-o-peso convidam os visitantes a experimentarem o poder das ervas, os banhos, perfumes e remédios indicados para diversos males, que atraem turistas de Norte a Sul em todo o País. O vendedor Anderson, da “Barraca do Ray” diz que o crescimento da demanda de ervas, porções e perfumes crescem geralmente nas épocas de Junho, devido a quadra Junina, e no Círio de Nazaré que costuma atrair milhares de visitantes à cidade de Belém (fazendo a procura aumentar em 80%). “ O movimento está crescendo devido a chegada do Círio. Muitos turistas de diversas regiões do país sempre procuram o Banho de Cheiro, a Piprioca, e o Cheiro do Pará.”, diz Anderson. Entre os mais procurados na feira também estão: os sabonetes de ervas como andiroba e maracujá, a essência da Piprioca e os tradicionais preparados: Comigo ninguém pode, Chama dinheiro, Banho das sete ervas, Catinga de mulata, Faz querer quem não me quer, amansa corno, e etc.
A venda de Açaí é destaque na feira, pois é um produto que não pode faltar na mesa paraense. Acompanhado com o açaí o visitante pode apreciar as comidas típicas da região e experimentar a diversidade de bebidas oferecidas no complexo de quiosques destinados a degustação.